segunda-feira, 1 de julho de 2013

O senhor é meu escudo

Na carta aos Efésios, Paulo usa a metáfora da “armadura de Deus”. Cada detalhe da armadura destina-se a uma determinada função, nas batalhas da vida com Cristo. Diz o texto: “Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.” (Efésios 6:16).
De acordo com o apóstolo, Satanás usa todo o seu arsenal, no seu objetivo de nos enfraquecer e, se possível, nos derrotar. Nossa proteção poderosa e suficiente, diz Paulo, é o “escudo da fé”. Nossa defesa, neste contexto, não reside nas nossas forças naturais. Por que nosso “escudo” é a “fé”?
Fé não é algum recurso que pertença, naturalmente, às capacidades e habilidades humanas. Fé é a capitulação humana, em resposta à ação divina de convite, de aceitação, de recuperação, de reconstrução. Fé é a experimentação antecipada das dádivas espontâneas do Senhor feita à entidade humana, desde o princípio criada com o objetivo de aceitar a capacitação de filho adotivo de Deus. Usando a definição revelada do autor da Carta aos Hebreus, “fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Dito isso, voltamos a Paulo. Quem quer que aceite e assimile essa atitude chamada fé adquire, pela atuação consequente Daquele em quem a gente crê a blindagem espiritual capaz de contrapor-se às forças do Maligno. Os dardos são inflamados, mas o poder divino é energia consumidora... Para a nossa proteção.

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