Na carta aos
Efésios, Paulo usa a metáfora da “armadura de Deus”. Cada detalhe da armadura
destina-se a uma determinada função, nas batalhas da vida com Cristo. Diz o
texto: “Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas
as setas inflamadas do Maligno.” (Efésios 6:16).
De acordo com o apóstolo, Satanás usa todo o seu arsenal, no seu objetivo de
nos enfraquecer e, se possível, nos derrotar. Nossa proteção poderosa e
suficiente, diz Paulo, é o “escudo da fé”. Nossa defesa, neste contexto, não
reside nas nossas forças naturais. Por que nosso “escudo” é a “fé”?
Fé não é algum recurso que pertença, naturalmente, às capacidades e habilidades
humanas. Fé é a capitulação humana, em resposta à ação divina de convite, de
aceitação, de recuperação, de reconstrução. Fé é a experimentação antecipada
das dádivas espontâneas do Senhor feita à entidade humana, desde o princípio
criada com o objetivo de aceitar a capacitação de filho adotivo de Deus. Usando
a definição revelada do autor da Carta aos Hebreus, “fé é a certeza daquilo que
esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Dito isso, voltamos a Paulo.
Quem quer que aceite e assimile essa atitude chamada fé adquire, pela atuação
consequente Daquele em quem a gente crê a blindagem espiritual capaz de
contrapor-se às forças do Maligno. Os dardos são inflamados, mas o poder divino
é energia consumidora... Para a nossa proteção.
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